Travessa Manoel Herculano - neste prédio funcionou uma casa de créditos - início do século XX |
Surgido de associação entre capitalistas paulistas, a 'Sociedade Incorporadora' foi fundada aos 25 de agosto de 1906, visando incentivo rural aos associados e financiamento às prefeituras e câmaras municipais. A 'Sociedade Incorporadora' contou com o incentivo e participação do Governo de São Paulo, em apólices, a cada um dos bancos organizados e instalados em cidades do estado.
Os Bancos de Custeio Rural nos municípios eram autônomos, cada qual trabalhando com o seu capital e auxílio de governo que também era o agente fiscalizador. Para sua instalação era necessário um quadro de associados, com capital de 100.000$000.
Obteve-se o quadro santa-cruzense e seu regulamento estatutário aprovado em assembleia constituinte realizada aos 12 de julho de 1908, e eleito presidente o advogado Olympio Rodrigues Pimentel (DOSP, 17/07/1908: 21).
O estatuto publicado elencou cada associado com número de ações e valor unitário, destacando-se a Câmara Municipal com vinte ações; a Sociedade Incorporadora com cinco ações; e entre particulares, coronel Antonio Evangelista da Silva, coronel Henrique Cunha Bueno [Ilha Grande – Ipaussu], coronel Olympio Braga [Óleo], com duas ações cada; e os demais com uma ação, completando o quadro de acionista.
No rol de associados notam-se, também, as mulheres dona Anna Braga Negrão – por si e como inventariante do marido Joaquim Fernandes Negrão, e dona Guilhermina Brandina da Conceição, viúva do coronel João Baptista Botelho e em convívio com o Antonio Evangelista da Silva.
O Decreto Estadual n° 1.656, de 26 e publicado aos 28/08/1908: 'Aprovou os estatutos do Banco de Custeio Rural de Santa Cruz'.
O Banco localizava-se à rua Visconde de Pelotas - atual Farmacêutico Alziro de Souza Santos, onde posteriormente instalada a 'Loja Benedicto e Carlos – Secos e Molhados', depois construída residência da família Zanette – referência 2012.
Os Bancos de Custeio Rural nos municípios eram autônomos, cada qual trabalhando com o seu capital e auxílio de governo que também era o agente fiscalizador. Para sua instalação era necessário um quadro de associados, com capital de 100.000$000.
Obteve-se o quadro santa-cruzense e seu regulamento estatutário aprovado em assembleia constituinte realizada aos 12 de julho de 1908, e eleito presidente o advogado Olympio Rodrigues Pimentel (DOSP, 17/07/1908: 21).
O estatuto publicado elencou cada associado com número de ações e valor unitário, destacando-se a Câmara Municipal com vinte ações; a Sociedade Incorporadora com cinco ações; e entre particulares, coronel Antonio Evangelista da Silva, coronel Henrique Cunha Bueno [Ilha Grande – Ipaussu], coronel Olympio Braga [Óleo], com duas ações cada; e os demais com uma ação, completando o quadro de acionista.
No rol de associados notam-se, também, as mulheres dona Anna Braga Negrão – por si e como inventariante do marido Joaquim Fernandes Negrão, e dona Guilhermina Brandina da Conceição, viúva do coronel João Baptista Botelho e em convívio com o Antonio Evangelista da Silva.
O Decreto Estadual n° 1.656, de 26 e publicado aos 28/08/1908: 'Aprovou os estatutos do Banco de Custeio Rural de Santa Cruz'.
O Banco localizava-se à rua Visconde de Pelotas - atual Farmacêutico Alziro de Souza Santos, onde posteriormente instalada a 'Loja Benedicto e Carlos – Secos e Molhados', depois construída residência da família Zanette – referência 2012.
1.2. Caixa Econômica do Estado de São Paulo
A 'Caixa Econômica do Estado', ou 'Caixa Econômica do Tesouro do Estado', foi fundada em 1916 (Luz e Góis, 2008: 7 - Tabela II), com a aprovação pelo Decreto-Lei 2.765, de 19 de janeiro de 1917, criada à maneira e semelhança da 'Caixa Econômica Federal', com propósito de incentivar a poupança e conceder empréstimo a juros menores.
A inauguração oficial da 'Caixa Econômica Estadual' ocorreu em São Paulo, no dia 22 de março de 1917. Tratava-se de sociedade de economia mista, com 71,25% das ações ordinárias em mão do Governo do Estado de São Paulo.
Rapidamente espalhada pelo interior paulista, anexas às 'Coletorias de Rendas Estaduais', em Santa Cruz teve funcionamento autorizado em 1917, com a publicação em "Actos do Poder Executivo: nomeando o sr. Aggripino Braga Negrão, para exercer o cargo de escripturário da Caixa Economica de Santa Cruz do Rio Pardo" (DOSP, 07/12/1917: 1).
A efetiva instalação em Santa Cruz do Rio Pardo ocorreu em 1918: "Sabemos que já se acham em poder do sr collector estadual os livros necessários para a escripturação do movimento da Caixa Econômica desta cidade" (O Contemporaneo, 14/02/1918: 1).
O endereço da 'Caixa Econômica do Estado', adjunta à 'Coletoria' funcionou onde a rua Catarina Etsuko Umezu – então Euzébio Queiróz nº 281. Separada da 'Coletoria de Rendas', funcionou na esquina [à direita] das ruas Marechal Bittencourt com a Quintino Bocaiúva, depois na esquina rua Conselheiro Antonio Prado [à direita] com a Marechal Bittencourt, até sua transferência para sede própria à avenida Tiradentes, esquina com rua Catarina Etsuko Umezu.
Em 1951 a 'Caixa Econômica' funcionava de maneira autônoma do governo, gerida por um 'Conselho Administrativo', então entidade autárquica sob a denominação 'Caixa Econômica do Estado de São Paulo'. Tornou-se sociedade anônima em 1971 – Lei 10.430, de 16 de dezembro, e, depois, tornou-se banco múltiplo por deliberação em sessão extraordinária Assembleia Geral de 28 de dezembro de 1989, para oficialização a partir de 6 de março de 1990, assim equiparando-se a outras empresas bancárias, e teve seu nome alterado para 'Nossa Caixa – Nosso Banco'.
Necessitando adequações ao mercado financeiro tornou-se Banco Nossa Caixa S/A em fevereiro de 2001, e, pela Lei nº 10.853, de 18 de julho de 2001, o Governo de São Paulo foi autorizado vender 49% de suas ações e isto retirou da empresa, definitivamente, o perfil de empresa pública.
Aos 20 de novembro de 2008 o Banco do Brasil S/A 'adquiriu' a Nossa Caixa.
2. Outras agências bancárias
As seguintes agências instalaram-se em Santa Cruz do Rio Pardo, algumas chegando aos dias atuais.
As seguintes agências instalaram-se em Santa Cruz do Rio Pardo, algumas chegando aos dias atuais.
2.1. Caixa de Crédito Agrícola:
À Rua Coronel Emygdio José da Piedade, nº 15, funcionou nos anos de 1917 a 'Caixa de Crédito Agrícola' de Santa Cruz do Rio Pardo, uma sociedade cooperativa de responsabilidade ilimitada, agência filiada ao 'Banco Cooperativo de Crédito Popular de São Paulo', com objetivo de empréstimos aos associados, para o custeio de lavouras mediante garantia hipotecária ou penhor agrícola. Os empréstimos eram a juros médios.
A 'Caixa' também recebia depósitos abonando taxas de mercado, operando descontos, encarregando-se, inclusive de cobranças onde agências da mesma ordem. Destacava-se por efetuar depósitos e transferências de valores a qualquer lugar na Europa.
A primeira diretoria da instituição compôs-se dos: 'Francisco Rodrigues Costa, Presidente; Godofredo Fernandes Negrão; Florberto Cruz, Tesoureiro; e o Conselho Fiscal: Philadelpho Aranha Junior, Dr. Ovidio Badaro e Carlos Rios, sendo suplentes: Godofredo de Camargo Bueno, Major Ozório Bueno e Dr. João Baptista de Mello Peixoto Filho'.
As informações colhidas de informes publicitários publicados em 'O Contemporaneo', 07/07/1917: 4.
À Rua Coronel Emygdio José da Piedade, nº 15, funcionou nos anos de 1917 a 'Caixa de Crédito Agrícola' de Santa Cruz do Rio Pardo, uma sociedade cooperativa de responsabilidade ilimitada, agência filiada ao 'Banco Cooperativo de Crédito Popular de São Paulo', com objetivo de empréstimos aos associados, para o custeio de lavouras mediante garantia hipotecária ou penhor agrícola. Os empréstimos eram a juros médios.
A 'Caixa' também recebia depósitos abonando taxas de mercado, operando descontos, encarregando-se, inclusive de cobranças onde agências da mesma ordem. Destacava-se por efetuar depósitos e transferências de valores a qualquer lugar na Europa.
A primeira diretoria da instituição compôs-se dos: 'Francisco Rodrigues Costa, Presidente; Godofredo Fernandes Negrão; Florberto Cruz, Tesoureiro; e o Conselho Fiscal: Philadelpho Aranha Junior, Dr. Ovidio Badaro e Carlos Rios, sendo suplentes: Godofredo de Camargo Bueno, Major Ozório Bueno e Dr. João Baptista de Mello Peixoto Filho'.
As informações colhidas de informes publicitários publicados em 'O Contemporaneo', 07/07/1917: 4.
2.2. Banco Comercial:
Instituição financeira controlada pelo advogado e capitalista José Maria Whitaker (1878-1970), foi fundado em 1886, como um dos quatro bancos paulistas da década de 1880. Abriu agência em Santa Cruz do Rio Pardo, à avenida Tiradentes, então no número 89, onde hoje o 'Banco Itaú', ao qual incorporado o 'Banco Comercial', em 1974.
Consta presença em Santa Cruz desde os anos 1919, num prédio posteriormente duas vezes reconstruído, para o 'Banco Mercantil' e depois para a 'Casas Bahia', defronte sua atual agencia fusionada 'Itaú / Unibanco'.
Documentos resgatados comprovam historicamente a presença do Banco Comercial desde os anos de 1920 (Debate, 01/01/2012).
Instituição financeira controlada pelo advogado e capitalista José Maria Whitaker (1878-1970), foi fundado em 1886, como um dos quatro bancos paulistas da década de 1880. Abriu agência em Santa Cruz do Rio Pardo, à avenida Tiradentes, então no número 89, onde hoje o 'Banco Itaú', ao qual incorporado o 'Banco Comercial', em 1974.
Consta presença em Santa Cruz desde os anos 1919, num prédio posteriormente duas vezes reconstruído, para o 'Banco Mercantil' e depois para a 'Casas Bahia', defronte sua atual agencia fusionada 'Itaú / Unibanco'.
Documentos resgatados comprovam historicamente a presença do Banco Comercial desde os anos de 1920 (Debate, 01/01/2012).
2.3. Banco do Brasil:
Primeiro banco a operar no País, abriu subagência em Santa Cruz do Rio Pardo em 1941:
Primeiro banco a operar no País, abriu subagência em Santa Cruz do Rio Pardo em 1941:
—"Banco do Brasil em Santa Cruz do Rio Pardo: – Damos a mais ampla publicidade da grata notícia de que os ilustres dirigentes do Banco do Brasil, já nomearam os funcionários que deverão constituir o corpo administrativo da Sub-Agência do Banco do Brasil creada para esta cidade" (A Cidade, 19/10/1941: 1).
Consta instalação primeira à rua Conselheiro Dantas, nº 685, depois funcionaria, por anos, na avenida Tiradentes, e, atualmente, à rua Benjamin Constant.
2.4. Banco América do Sul:
No ano de 1941 Santa Cruz do Rio Pardo possuía 'Agência do Banco América do Sul', à rua Marechal Bittencourt, nº 701 (A Cidade 23/11/1941: 1).
Encerrou atividades.
No ano de 1941 Santa Cruz do Rio Pardo possuía 'Agência do Banco América do Sul', à rua Marechal Bittencourt, nº 701 (A Cidade 23/11/1941: 1).
Encerrou atividades.
4.2.5. Banco Nacional da Cidade de São Paulo:
Inaugurou sua agência em Santa Cruz do Rio Pardo aos 15 de abril de 1942.
A presença dessa agência em Santa Cruz foi ápice de grande comemoração política, de Leônidas Camarinha, segundo a reportagem:
Inaugurou sua agência em Santa Cruz do Rio Pardo aos 15 de abril de 1942.
A presença dessa agência em Santa Cruz foi ápice de grande comemoração política, de Leônidas Camarinha, segundo a reportagem:
—"O surto progressista por que passou Sta. Cruz com a administração Leônidas Camarinha atinge hoje sua alta finalidade dos anos que passaram. (...). Assim é que acaba de ser inaugurada mais uma instituição bancária em nossa terra, e mais um palacete se ergue em pleno coração da cidade, graças ao espírito empreendedor de nossa gente, do comercio, da industria e da lavoura. Trata-se do Banco Nacional da Cidade de São Paulo S/A, cuja inauguração deu-se dia 15 do corrente com uma elegante festa onde o nosso melhor elemento se apresentou de maneira condigna." (A Cidade, 19/04/1941: 1).
Estiveram presentes diversas autoridades regionais e representantes financeiros, cumprindo inclusive a benção da Igreja pelo padre Marcus Righi.
Encerrou atividades.
2.6. Banco do Estado de São Paulo:
Publicidade no semanário 'A Cidade' – 19/04/1942: 4' revelava a 'Agência do Banco do Estado de São Paulo' funcionando em Ourinhos, mas atendia clientes de Santa Cruz, em especial os pequenos agricultores, com garantia de penhor agrícola.
Apenas em novembro de 1948 o 'Banco do Estado de São Paulo [Banespa]' recebeu 'Carta Patente' para a instalação de agência em Santa Cruz do Rio Pardo (DOU, 06/11/1948: 19).
O Banco Santander adquiriu controle do Banespa, com as transferências de ações, em 2001.
Publicidade no semanário 'A Cidade' – 19/04/1942: 4' revelava a 'Agência do Banco do Estado de São Paulo' funcionando em Ourinhos, mas atendia clientes de Santa Cruz, em especial os pequenos agricultores, com garantia de penhor agrícola.
Apenas em novembro de 1948 o 'Banco do Estado de São Paulo [Banespa]' recebeu 'Carta Patente' para a instalação de agência em Santa Cruz do Rio Pardo (DOU, 06/11/1948: 19).
O Banco Santander adquiriu controle do Banespa, com as transferências de ações, em 2001.
2.7. Banco Brasileiro de Descontos S/A – BRADESCO
A primeira agência do 'Banco Brasileiro de Descontos' tem anúncio em 1952, com endereço à praça da Matriz nº 756 - atual praça 'Dr. Pedro Cesar Sampaio' (O Regional,1952: edição especial). Ismael V Machado ocupava a gerência e Oracy Monteiro de Moraes a contabilidade.
Cinco anos depois o banco funcionava na mesma praça da Matriz, no prédio número 233.
A instituição incorporou o 'Banco Inco – Indústria e Comercio Santa Catarina', em 1968, as agências locais fusionaram-se e o endereço passou para a avenida Tiradentes.
A primeira agência do 'Banco Brasileiro de Descontos' tem anúncio em 1952, com endereço à praça da Matriz nº 756 - atual praça 'Dr. Pedro Cesar Sampaio' (O Regional,1952: edição especial). Ismael V Machado ocupava a gerência e Oracy Monteiro de Moraes a contabilidade.
Cinco anos depois o banco funcionava na mesma praça da Matriz, no prédio número 233.
A instituição incorporou o 'Banco Inco – Indústria e Comercio Santa Catarina', em 1968, as agências locais fusionaram-se e o endereço passou para a avenida Tiradentes.
2.8. Banco Mercantil:
O 'Banco Mercantil Finasa S/A' instalou sua agência em Santa Cruz do Rio Pardo aos 02 de fevereiro de 1943 (Debate, edição de 27/04/2003).
Foi o maior banco particular dos anos de 1960, também conhecido por 'Finasa'. Sua agência em Santa Cruz funcionou à avenida Tiradentes com a rua Conselheiro Dantas – onde o atual 'Banco Itaú/Unibanco'.
Aquisicionado pelo Banco do Brasil, em 2002, encerrou suas atividades em Santa Cruz em 16 de abril de 2003.
O 'Banco Mercantil Finasa S/A' instalou sua agência em Santa Cruz do Rio Pardo aos 02 de fevereiro de 1943 (Debate, edição de 27/04/2003).
Foi o maior banco particular dos anos de 1960, também conhecido por 'Finasa'. Sua agência em Santa Cruz funcionou à avenida Tiradentes com a rua Conselheiro Dantas – onde o atual 'Banco Itaú/Unibanco'.
Aquisicionado pelo Banco do Brasil, em 2002, encerrou suas atividades em Santa Cruz em 16 de abril de 2003.
2.9. Caixa Econômica Federal:
Fundada em 1861, somente abriu sua agência em Santa Cruz aos 9 de abril de 1960, à rua Marechal Bittencourt, onde permaneceu até 1979, quando transferida para prédio próprio à avenida Tiradentes nº 352.
Quase uma década antes se projetou uma agência para a localidade, de acordo com matéria jornalística em 'A Cidade', de 8 de julho de 1951, anunciava:
—"Agência da Caixa Econômica Federal.Por via telegrafica, o deputado Leônidas Camarinha deu-nos a grata noticia da creação nesta cidade da Agencia da Caixa Economica Federal.É mais uma importante repartição que teremos graças ao notavel trabalho do dinamico deputado que tão bem quer esta terra e este povo".
4.2.10. Banco Industria e Comércio Santa Catarina – INCO
Instituição fundada em 1934 por um grupo econômico do 'Vale do Itajaí – Santa Catarina'.
Embora com ausência de documentos e onde as memórias confundem-se com o 'Banco Brasileiro de Descontos – Bradesco', a financeira teve agência instalada em Santa Cruz do Rio Pardo nos anos de 1950, à avenida Tiradentes, onde funcionou, até sua aquisição/incorporação pelo 'Banco Brasileiro de Descontos – BRADESCO', em 1968.
Tem citação publicitária em 1962 (O Regional, 04/02/1962: 2), e seu gerente mais conhecido foi o José Batista Siqueira.
2.11. Bank Brasil S/A Banco Múltiplo – HSBC:
Conhecido pela sigla 'HSBC' instalou agência em Santa Cruz à Rua no final doa anos 1980 início de 1990, à rua Catarina Umezu, até sua transferência para a Avenida Tiradentes, entre as Ruas Conselheiro Dantas e Marechal Bittencourt.
Conhecido pela sigla 'HSBC' instalou agência em Santa Cruz à Rua no final doa anos 1980 início de 1990, à rua Catarina Umezu, até sua transferência para a Avenida Tiradentes, entre as Ruas Conselheiro Dantas e Marechal Bittencourt.
3. Seguradoras
3.1. Companhia Sul América de Seguros
Em maio de 1902 funcionava em Santa Cruz a Companhia Sul América de Seguros, oferecendo "toda segurança e amparo das familias, logo que os seus chefes desapareçam" para a qual:
—"(...) bastará uma mesquinha economia annualmente, a qual mais tarde poderá servir de amparo aos seus caros, ao proprio segurado, caso elle attingir com vida o tempo determinado no contracto de 10, 15 ou 20 annos, constituindo neste ultimo caso, uma caixa economica para si mesmo" (Correio do Sertão, 17/05/1902: 3).
Disputava clientela com a 'Sociedade Nacional de Seguros', e não se sabe qual delas a pioneira em Santa Cruz, se chegaram juntas ou se antecedidas por alguma outra empresa do ramo.
3.2. Sociedade Nacional de Seguros
No início do Século XX a 'Sociedade Nacional de Seguros Mútuos sobre a Vida', em Santa Cruz do Rio Pardo era representada pelo dr. Francisco de Paula Abreu Sodré e o advogado e promotor público dr. José Amadeo Cesar.
O anuncio e a divulgação trazia o título 'Garantia da Amazônia', com sede no Pará, e as subsedes em São Paulo e Rio de Janeiro.
Na imprensa local o anuncio, inclusive, informava: "O abaixo assignado, tem a honra de convidar o respeitavel publico desta importante localidade de effectuar seus seguros nesta muito acreditada e respeitavel sociedade, actualmente a mais importante e a mais vantajosa."
Assinava ou emprestava seu nome à publicidade, "O Representante da 'Garantia da Amazonia' – Ferreira de Mello" (Correio do Sertão, 20/07/1902: 3).
No início do Século XX a 'Sociedade Nacional de Seguros Mútuos sobre a Vida', em Santa Cruz do Rio Pardo era representada pelo dr. Francisco de Paula Abreu Sodré e o advogado e promotor público dr. José Amadeo Cesar.
O anuncio e a divulgação trazia o título 'Garantia da Amazônia', com sede no Pará, e as subsedes em São Paulo e Rio de Janeiro.
Na imprensa local o anuncio, inclusive, informava: "O abaixo assignado, tem a honra de convidar o respeitavel publico desta importante localidade de effectuar seus seguros nesta muito acreditada e respeitavel sociedade, actualmente a mais importante e a mais vantajosa."
Assinava ou emprestava seu nome à publicidade, "O Representante da 'Garantia da Amazonia' – Ferreira de Mello" (Correio do Sertão, 20/07/1902: 3).
3.3. Sociedade Anônima de Previdência e Economia
Em janeiro de 1903 anunciava-se em Santa Cruz a 'Sociedade Anonyma de Previdencia e Economia' – conhecida como 'Economisadora', sediada no Rio de Janeiro, com objetivos em:
Em janeiro de 1903 anunciava-se em Santa Cruz a 'Sociedade Anonyma de Previdencia e Economia' – conhecida como 'Economisadora', sediada no Rio de Janeiro, com objetivos em:
—"(...) promover o bem estar de todas as classes sociaes, garantindo-lhes um peculio de Capital e renda, tomando por base de suas operações a GUARDA, AUGMENTO E DESENVOLVIMENTO de pequenas economias emitte quatro especies de apolices, incluindo a Infantil, com premio total de 2:400$000" (Correio do Sertão, 24/01/1903: 3).
3.4. União Paulista – Sociedade Mutualista
Em 1917 funcionava em Santa Cruz do Rio Pardo a 'União Paulista - Sociedade Mutualista', vista em um seguinte anúncio datado de 27 de abril de 1917, assinado pelo Agente Constancio Carlos da Silva:
Em 1917 funcionava em Santa Cruz do Rio Pardo a 'União Paulista - Sociedade Mutualista', vista em um seguinte anúncio datado de 27 de abril de 1917, assinado pelo Agente Constancio Carlos da Silva:
—"Aviso aos mutuarios desta Sociedade mutualista que, de ordem da Directoria, o mappa demonstrativo das prestações mensaes será encerrado impreterivelmente no dia 5 de cada mez, não recebendo dahi em diante prestação alguma, qualquer que seja o motivo.
Estão, porém, isentos dessa exigencia as cadernetas das séries União e Quarta, devendo os interessados dirigir-se directamente ao escriptorio da Sociedade" (O Contemporaneo, 05/05/1917: 3).
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Contato: pradocel@gmail.com