Donizeti Mira foi o primeiro prefeito com reeleição para mandatos consecutivos: 2001/2004 e 2005/2008). Sua formação política forjou-se na esquerda, com apoio de setores da Igreja [Católica], sindicatos e a simpatia do conservadorismo, sem se afastar das alas progressistas, criando currais eleitorais para tornar-se líder.
Político temerário ao cofre público, assim classificado pelo Ministério Público - Santa Cruz do Rio Pardo, Donizeti Mira criou forma de política sórdida do caciquismo sustentado no capachismo e na cumplicidade a surfar nas ondas da democracia, porém, rejeitando a ideologia dela.
Visto como fenômeno político local, sustentou-se no clientelismo mediante concessões de favores, de empregos públicos e dos cargos dados em comissão, todos na obrigação em satisfazer sua vontade política e pessoal.
Cooptou líderes de setores diversos da sociedade, angariou simpatias de famílias poderosas em votos, e assumiu condições de maioria individual nas zonas eleitorais decisivas. Aos financiadores de campanha, disto foi acusado, fez abrir o cofre da municipalidade para aquisições endereçadas ou superfaturadas.
Midiático, manteve sob o controle alguns dos meios de comunicação através de propagandas em forma de publicidades, sem escrúpulos de desvios de recursos públicos quanto às finalidades, ou em usar a máquina administrativa a seu favor e de companheiros.
Perseguidor de adversários, Mira fazia-se vítima, para ampliar poder e tornar-se temido:
—"E ninguém mais que Adilson Donizeti personifica o 'cacique' político moderno em Santa Cruz. Eleito e reeleito prefeito, ele comanda o governo com mão de ferro, perseguindo opositores e até correligionários que não aceitam suas idéias. 'Dono' inconteste do PSDB, ele não titubeia em distribuir cargos para atrair oposicionistas. Em 2006, no meio do furacão causado pelo escândalo do ITBI, Donizeti chegou a ser acusado de 'comprar' o vereador oposicionista Samuel Reis da Silva, relator da CPI que incriminava o prefeito e, depois, se transformou em secretário da Cultura." (Debate, 18/05/2008: 2).
Administrador ímprobo, foi o prefeito mais processado na história de Santa Cruz, com condenações transitadas em julgado, desde 2016 inscrito no CNJ - Conselho Nacional de Justiça, no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade, com outros processos seguindo a mesma trajetória.
Pretendeu retorno à chefia do executivo, em 2016, considerando-se bom de voto, e foi fragorosamente batido pelo médico Otacílio Parras Assis que conquistou quase 80% dos votos em Santa Cruz.
Desacreditado, Mira deixou Santa Cruz do Rio Pardo, para viver de biscates intermitentes junto a algumas pequenas prefeituras do interior paulista.
Visto como fenômeno político local, sustentou-se no clientelismo mediante concessões de favores, de empregos públicos e dos cargos dados em comissão, todos na obrigação em satisfazer sua vontade política e pessoal.
Cooptou líderes de setores diversos da sociedade, angariou simpatias de famílias poderosas em votos, e assumiu condições de maioria individual nas zonas eleitorais decisivas. Aos financiadores de campanha, disto foi acusado, fez abrir o cofre da municipalidade para aquisições endereçadas ou superfaturadas.
Midiático, manteve sob o controle alguns dos meios de comunicação através de propagandas em forma de publicidades, sem escrúpulos de desvios de recursos públicos quanto às finalidades, ou em usar a máquina administrativa a seu favor e de companheiros.
Perseguidor de adversários, Mira fazia-se vítima, para ampliar poder e tornar-se temido:
—"E ninguém mais que Adilson Donizeti personifica o 'cacique' político moderno em Santa Cruz. Eleito e reeleito prefeito, ele comanda o governo com mão de ferro, perseguindo opositores e até correligionários que não aceitam suas idéias. 'Dono' inconteste do PSDB, ele não titubeia em distribuir cargos para atrair oposicionistas. Em 2006, no meio do furacão causado pelo escândalo do ITBI, Donizeti chegou a ser acusado de 'comprar' o vereador oposicionista Samuel Reis da Silva, relator da CPI que incriminava o prefeito e, depois, se transformou em secretário da Cultura." (Debate, 18/05/2008: 2).
Administrador ímprobo, foi o prefeito mais processado na história de Santa Cruz, com condenações transitadas em julgado, desde 2016 inscrito no CNJ - Conselho Nacional de Justiça, no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade, com outros processos seguindo a mesma trajetória.
Pretendeu retorno à chefia do executivo, em 2016, considerando-se bom de voto, e foi fragorosamente batido pelo médico Otacílio Parras Assis que conquistou quase 80% dos votos em Santa Cruz.
Desacreditado, Mira deixou Santa Cruz do Rio Pardo, para viver de biscates intermitentes junto a algumas pequenas prefeituras do interior paulista.
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*Os comentários neste capítulo, juízos e críticas, são de responsabilidade dos autores e não representam, necessariamente, a opinião pública santa-cruzense.